Fonte: Comunicação ICMBio
A publicação lançada pelo ICMBio tem o objetivo de
oferecer uma compilação dos principais conceitos teóricos relacionados à interpretação
ambiental.
Como traduzir para a sociedade toda riqueza e
complexidade do nosso patrimônio natural e cultural? De que forma a visita às
unidades de conservação pode, ao mesmo tempo, entreter e sensibilizar o
público?
Estas são algumas das questões que surgem com
frequência no planejamento do uso público nas unidades de conservação
brasileiras e que são comuns aos gestores de áreas protegidas de todo o mundo.
A resposta é o emprego da interpretação do patrimônio, ou interpretação
ambiental, como é conhecida no Brasil. É uma forma especial de comunicação cujo
conceito foi desenvolvido nos Estados Unidos há mais de 60 anos e continua a
evoluir até hoje, a partir da experiência e dos estudos realizados em
diferentes países.
A interpretação ambiental é uma das ferramentas
elencadas no documento “Diretrizes para visitação em unidades de conservação”,
publicado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2006, mas ainda permanece pouco
conhecida e utilizada no Brasil. A publicação lançada pelo Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tem o objetivo de oferecer uma
compilação dos principais conceitos teóricos relacionados à interpretação
ambiental e estabelecer diretrizes e princípios para uso da ferramenta no Instituto.
A publicação é fruto do aprendizado e
amadurecimento de um conjunto de servidores capacitados em interpretação
ambiental por meio da Parceria para Conservação da Biodiversidade na Amazônia,
instrumento assinado entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos,
financiado pela Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID)
e que viabiliza a cooperação técnica entre o ICMBio e o Serviço Florestal dos
Estados Unidos.
A publicação Interpretação Ambiental nas Unidades
de Conservação Federais compõe um ciclo de publicações organizadas pela
Coordenação de Planejamento, Estruturação da Visitação e do Ecoturismo (COEST)
com vistas à consolidação e difusão de estratégias de qualificação da visitação
nas unidades geridas pelo ICMBio. Ele é destina-se a ser um documento
orientador e que estimule a adoção de novas formas de comunicação e aproximação
com a sociedade.
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