Fiquei
impressionado com a quantidade de novas tecnologias para energia solar, aproveitamento
de água da chuva, tratamento individualizado de esgoto, pavimento, telhas, telhado
verde, tapetes e até móveis feitos com uma
mistura de óleo de soja endurecido com restos de garrafa pet moída.
E também tecnologias de prédios inteligentes.
Em breve, uma casa poderá ficar independente das empresas de energia, água e
esgoto. Para alguns casos isso já é possível.
A melhor notícia que recebi foi que o Brasil
esta avançando muito bem neste campo, dispondo de um Green Building Council Brasil
No Parque Estadual da Ilha Grande iniciamos a
primeira experiência de utilizar o conceito de greenbuilding em infra-estrutura
de Unidades de Conservação no Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de dar
exemplo e reduzir os custos de manutenção. Compramos mesas de piquenique de
madeira plástica.
Tentei ainda implantar banheiros secos,
tecnologias desenvolvidas por uma ONG fluminense a partir do modelo nórdico, que
infelizmente, não sei porque motivo, foi deixada de lado e jamais implantada.
Embora vários parques do mundo estejam utilizando.
Dada a dificuldade de manutenção de edificações
(centros de visitantes, sedes, banheiros e outros), a aplicação do conceito de
greenbuilding deveria ser obrigatória.
Ano que vem haverá conferências em São
Paulo (sempre eles) e em São Francisco (Califórnia). Vale a pena os órgãos de Unidades de Conservação mandarem seus arquitetos.
O Brasil já tem as tecnologias.
Basta querer.
Paulo Bidegain
Paulo Bidegain